O diabetes mellitus (DM) é considerado um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia resultante de defeitos na secreção e/ou ação da insulina.
Nas últimas décadas tem se tornado um sério e crescente problema de saúde pública devido ao aumento de sua prevalência, morbidade e mortalidade.
Dentre as complicações do diabetes, há a neuropatia diabética e o pé diabético. A primeira é definida como o distúrbio neurológico demonstrável clinicamente ou por métodos complementares em pacientes diabéticos, quando outras causas de neuropatia são excluídas. São comuns sintomas como dormência, queimação, pontadas ou choques em membros inferiores. A perda de sensibilidade tátil, térmica e dolorosa aumenta o risco de ulcerações e deformidades, especialmente nos pés, com potencial risco de amputação.
O pé diabético é uma complicação crônica do DM, caracterizando-se por infecção, ulceração ou destruição dos tecidos profundos, associadas a anormalidades neurológicas e vários graus de doença vascular periférica nos membros inferiores.
Diante do exposto, é primordial que se defina o tipo de lesão para que seja estabelecida a melhor e mais efetiva conduta terapêutica. De modo geral, o tratamento do pé diabético é complexo e demorado, requerendo uma equipe multiprofissional especializada.
Por isso, é importante que se previna as úlceras, através de medidas simples, inclusive. Entre em contato para saber mais.
Prevenir é sempre o melhor remédio!
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Enfa. Lilian Nogueira | Estomaterapeuta | COREN-SP 337.986