Café com Estomaterapeuta

Você sabe medir corretamente o seu estoma? Uma das maiores complicações que a pessoa com estomia enfrenta é a dermatite periestomal. Ela ocorre em grande parte, em função do corte inadequado da base adesiva, favorecendo o contato do efluente com a pele circundante. Recentemente, tenho atendido alguns pacientes com essa complicação e o grande problema é o recorte incorreto da base. Muitos pacientes não tem o hábito de mensurar o estoma, e acabam realizando o recorte com base na medida de quando ainda estavam internados. Ao longo do tempo o estoma pode mudar de tamanho, isso ocorre devido a alguns fatores como, redução do inchaço presente logo após a cirurgia, cicatrização, alterações no peso, envelhecimento, dentre outros. Então, é importantíssimo o acompanhamento do tamanho do estoma para escolha correta do equipamento coletor e seu recorte, e assim, evitar esse tipo de complicação, que tem grande impacto na qualidade de vida da pessoa com estomia. Para realizar o recorte

ESTOMA - Granuloma

Granuloma é uma lesão com aspecto de pápula ou nódulo, de cor branco-cinzenta ou vermelha-amarronzada, com altura de 2 a 10mm e que se desenvolve na pele ao redor da estomia e na linha da pele com a estomia. Costuma ser mais frequente em pacientes com urostomia, porém pessoas com ileostomia e colostomia também podem desenvolver. Sua causa é decorrente do atrito da base adesiva e do contato com efluente (urina ou fezes). Além de ser bem doloroso, o granuloma pode sangrar com facilidade e dificultar a aderência da base adesiva na pele, impactando significativamente na qualidade de vida da pessoa com estomia. Para prevenir o desenvolvimento do granuloma, é fundamental manter a pele periestoma saudável, protegendo-a com protetores cutâneos sem álcool. Outra medida eficaz, é o uso de removedores de adesivo em lenço ou spray, a fim de evitar o trauma causado pela base adesiva durante a sua retirada. Já o tratamento poderá variar de uma pessoa para a outra, pois é de acordo co

FERIDAS - Laserterapia no tratamento de feridas

O laser de baixa intensidade ou terapia de Fotobiomodulação, é uma terapia adjuvante no tratamento de lesões de pele de diversas etiologias como lesão por pressão, queimaduras, úlceras venosas, úlceras arteriais, lesões traumáticas, deiscência cirúrgicas, fissuras mamilares, dentre outras. O LBI atua como um bioestimulador para o reparo tecidual, aumentando a circulação local, a proliferação celular e a síntese do colágeno, além de promover alívio da dor e controle da inflamação. É uma alternativa bastante promissora devido ao seu baixo custo, fácil manuseio, mínimo risco e ausência de efeitos colaterais, além de ser um procedimento minimamente invasivo ao paciente. O número de sessões varia de acordo com o tipo e tamanho da lesão. Para saber mais sobre feridas, continue navegando pelo blog ou mande sua dúvida através dos comentários. Até o próximo café! ☕ ________________________________ Enfa. Lilian Nogueira | Estomaterapeuta | COREN-SP 337.986

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